sábado, 25 de agosto de 2012



Autor(a): Patrícia Secco
Tema: Educação para valores
Assunto: Honestidade

Descrição: A autora, inspirada por um conto budista, revela a importância de acreditar em si mesmo e nas próprias atitudes. João é um garoto persistente, responsável e confiante, que acredita que pequenas atitudes podem transformar seu entorno.

Fonte:


                                    Bó Contar realizou nesta Quarta-Feira dia 22/08/12 apresentação para os Alunos do Projeto Surf na escola , um belíssimo trabalho Social que existe na Praia da Caponga Cascavel-CE.

                                    Reserve um momento para acriança contar a história também...

domingo, 12 de agosto de 2012



Conte histórias, leia histórias em voz alta, dê livros 

bons para as crianças lerem sozinhas. O futuro 

agradece. O seu, o delas, o da humanidade. 

Ana Maria Machado
                    As crianças são convidadas a dramatizarem a canção o Cravo e  Rosa.



O cravo brigou com a rosa,
Debaixo de uma sacada,
O cravo saiu ferido, 
E a rosa despedaçada

O cravo ficou doente,
A rosa foi visitar,
O cravo teve um desmaio,
E a rosa pô-se a chorar. 
O cravo brigou com a rosa,
Debaixo de uma sacada,
O cravo saiu ferido, 
E a rosa despedaçada...



 Foram 3 anos e meio de muito trabalho e dedicação , hoje o grupo está mais maduro e sonha em poder conquistar mais espaços, agradeço a todos que estiveram juntos conosco nesta caminhada. Viva a contação de histórias viva á leitura. 

terça-feira, 26 de junho de 2012


                                                                      Não perca!
Evento: Caravana de Combate ao Trabalho Infantil.

O Grupo Bó Contar estará presente.
Amanhã a partir das 16:00h  (27 de junho)
Local: Praça do hospital
Secretaria de Desenvolvimento Social

sábado, 16 de junho de 2012


Ritmo da música ( ciranda cirandinha)
Senhoras e senhores 
ouvintes da memória
                                                                  abra a roda e para o tempo
                                                                  para ouvir mais uma história.

                                                Participação no Selo Unicef- Cascavel-Ce
                                                                   11 de Junho de 2012
                                      O grupo Bó contar teve o prazer de se apresentar para os alunos do Colégio Militar. 
Projeto amigos da leitura de Cascavel-Ce.
                                                Tenda SESC Itinerante- São Gonçalo
                                       
                                 As atividades do Tenda Sesc Itinerante são gratuitas e vão até a próxima quarta-feira ( Maio de 2012)14h - Apresentação do Cultural do Grupo Bó Contar .

quinta-feira, 26 de abril de 2012

O Rei dos Animais
Millôr Fernandes

Saiu o leão a fazer sua pesquisa estatística, para verificar se ainda era o Rei das Selvas. Os tempos tinham mudado muito, as condições do progresso alterado a psicologia e os métodos de combate das feras, as relações de respeito entre os animais já não eram as mesmas, de modo que seria bom indagar. Não que restasse ao Leão qualquer dúvida quanto à sua realeza. Mas assegurar-se é uma das constantes do espírito humano, e, por extensão, do espírito animal. Ouvir da boca dos outros a consagração do nosso valor, saber o sabido, quando ele nos é favorável, eis um prazer dos deuses. Assim o Leão encontrou o Macaco e perguntou: "Hei, você aí, macaco - quem é o rei dos animais?" O Macaco, surpreendido pelo rugir indagatório, deu um salto de pavor e, quando respondeu, já estava no mais alto galho da mais alta árvore da floresta: "Claro que é você, Leão, claro que é você!".

     Satisfeito, o Leão continuou pela floresta e perguntou ao papagaio: "Currupaco, papagaio. Quem é, segundo seu conceito, o Senhor da Floresta, não é o Leão?" E como aos papagaios não é dado o dom de improvisar, mas apenas o de repetir, lá repetiu o papagaio: "Currupaco... não é o Leão? Não é o Leão? Currupaco, não é o Leão?".

     Cheio de si, prosseguiu o Leão pela floresta em busca de novas afirmações de sua personalidade. Encontrou a coruja e perguntou: "Coruja, não sou eu o maioral da mata?" "Sim, és tu", disse a coruja. Mas disse de sábia, não de crente. E lá se foi o Leão, mais firme no passo, mais alto de cabeça. Encontrou o tigre. "Tigre, - disse em voz de estentor -eu sou o rei da floresta. Certo?" O tigre rugiu, hesitou, tentou não responder, mas sentiu o barulho do olhar do Leão fixo em si, e disse, rugindo contrafeito: "Sim". E rugiu ainda mais mal humorado e já arrependido, quando o leão se afastou.

     Três quilômetros adiante, numa grande clareira, o Leão encontrou o elefante. Perguntou: "Elefante, quem manda na floresta, quem é Rei, Imperador, Presidente da República, dono e senhor de árvores e de seres, dentro da mata?" O elefante pegou-o pela tromba, deu três voltas com ele pelo ar, atirou-o contra o tronco de uma árvore e desapareceu floresta adentro. O Leão caiu no chão, tonto e ensangüentado, levantou-se lambendo uma das patas, e murmurou: "Que diabo, só porque não sabia a resposta não era preciso ficar tão zangado".

M O R A L: CADA UM TIRA DOS ACONTECIMENTOS A CONCLUSÃO QUE BEM ENTENDE.

Este texto foi extraído de um dos mais geniais livros de Millôr: "Fábulas Fabulosas", editado por José Álvaro - Rio de Janeiro, 1964, pág. 23.
Tudo sobre Millôr Fernandes e sua obra em "Biografias".


Que amor é esse?
Que amor é esse que sinto por você
Que eu não sei dizer, o quanto te amo.
Que amor é esse transborda o coração, de tanta emoção.
E aumenta a cada ano
Que amor é esse, que num simples olhar.
Capaz de decifrar, que vai além do céu.
Maior do que o mar.
 Amor tão lindo, amor tão bonito, amor tão infinito.
Amor sem razão
Amor tão perfeito, que trago no peito, e não tem jeito.
Não há como explicar, tão pouco demonstrar.
 Amor que não se pode medir
Amor que só se pode sentir
Amor que não há limitações
O amor desses dois corações
 Amor que ultrapassa o sonhar
É o reflexo da lua no mar
Amor bem do que o breu
Tão grande e imenso esse meu
 Leudo Duran
 

sábado, 21 de abril de 2012


                                        "É a experiência o fio que tece a arte do contador de histórias."


Era hora de ir para a cama, e o Coelhinho se agarrou firme nas longas orelhas  do Coelho Pai.
Ele queria ter certeza de que o Coelho Pai estava ouvindo.
 
- Adivinha quanto eu te amo? - disse ele.
- Ah, acho que isso eu não consigo adivinhar - respondeu o Coelho Pai.
- Tudo isso - disse  o Coelhinho, esticando seus bracinhos o máximo que podia.
Só que o Coelho Pai tinha os braços mais compridos. E disse:
- E eu te amo tudo isto !
Huuum, isso é um bocado, pensou o Coelhinho.
- Eu te amo toda a minha altura - disse o Coelhinho.
- E eu te amo toda minha altura - disse o Coelho Pai.

Puxa, isso é bem alto, pensou o Coelhinho. Eu queria ter os braços compridos  assim. 

Então o Coelhinho teve uma boa idéia. Ele se virou de ponta cabeça,  apoiando as patinhas na árvore.
- Eu te amo até as pontas dos dedos de meus pés!

- E eu te amo até as pontas dos dedos dos teus pés -  disse o 
Coelho Pai  balançando o filho no ar.

- Eu te amo a altura de meu pulo! - riu o Coelhinho saltando, para lá e para cá.
- E eu te amo a altura do meu pulo - riu também o Coelho Pai e saltou tão alto  que suas orelhas tocaram os galhos das árvores.
- Eu te amo toda a estradinha daqui até o rio - gritou o Coelhinho.
- Eu te amo até depois do rio até as colinas - disse o Coelho Pai.
É uma bela distância, pensou o Coelhinho. 

Ele estava sonolento demais para  continuar pensando.
Então ele olhou para além das copas das árvores, para a imensa escuridão da noite.
Nada podia ser maior do que o Céu.
- Eu te amo ATÉ A LUA! - disse ele, e fechou os olhos.
- Puxa, isso é longe disse o Coelho Pai. Longe mesmo!
O Coelho Pai deitou o Coelhinho na sua caminha de folhas. E então se inclinou  para lhe dar um beijo de Boa Noite.
Depois, deitou-se ao lado do filho e sussurrou sorrindo:
- Eu te amo até a lua...IDA E VOLTA !

                                                                     Fábula de Sam Mc Bratney



Música: Homenagem ao Centenário de Luiz Gonzaga

É ele o rei, o rei do baião
De uma nação, que hoje vive a lhe homenagear
É ele o papa, o pai do sertão
Levava em suas mãos, o dom divino de poder tocar
Trazia em sua voz, verdades de voz, lamentos de uma terra para expressar.

No solo rachado do meu sertão
Um belo exemplo de batalha e superação
Um grito forte vindo lá do meu nordeste
Se tornou cabra da peste “ Senhorzin” lá do agreste

Um rei não coroado, com histórias pra contar
Faz agora um centenário, muito mais pra recordar
Asa branca bateu asas e voou, foi pra longe
Pra bem longe, bem atrás do seu amor
Enjoou da sua boneca, só pensava em namorar.
Luiz Gonzaga fez histórias aqui no meu Ceará
E por todo o meu Nordeste se expandindo
Tatuou seu nome forte da bandeira do Brasil
Saudade no peito apertou
Saudade aqui nos deixou
Saudade não tem tradução
Pra falar do rei, do rei do baião.
Leudo Duran.